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terça-feira, 2 de março de 2010

Lucro do Grupo Pão de Açúcar sobe quase 130% em 2009

Resultado líquido, com inclusão do Ponto Frio, ficou em R$ 591,6 milhões.
Casas Bahia, adquirida no ano passado, ainda não entrou no resultado


O Grupo Pão de Açúcar, maior varejista do país, anunciou nesta terça-feira (2) um lucro líquido de R$ 591,6 milhões em todo o exercício de 2009, um crescimento de 127,2% sobre o ano anterior, quando o resultado foi de R$ 260,4 milhões. O resultado de 2009 já inclui a aquisição do Ponto Frio.



A empresa argumenta, porém, que a alta foi maior "em bases comparáveis" (que excluem o Ponto Frio). Desta forma, o lucro da empresa sobe para R$ 597,5 milhões, com aumento de 129,4% sobre igual período do ano passado.



O Pão de Açúcar é a maior rede de varejo do país e tem, além da marca de supermercados que lhe dá nome, as redes Extra, Compre Bem, Assai e Sendas. Nos últimos anos, focada no crescimento fora do comércio de produtos alimnetícios, a companhia também adquiriu as varejistas Ponto Frio e Casas Bahia. A última, adquirida no fim de 2009, ainda não aparece consolidada no balanço da companhia.



Vendas

Durante o ano de 2009, as vendas brutas do grupo atingiram R$ 17,9 bilhões, com crescimento de 19,6% sobre os R$ 14,9 bilhões do ano anterior. Entre as diferentes marcas do grupo, a maior participação nas vendas é das lojas do Extra (46,5%), seguida por Pão de Açúcar (17,2%) e Compre Bem (11,6%).



O Ponto Frio, que só entra na conta do grupo a partir do terceiro trimestre de 2009, aparece com participação de 7,2% nas vendas anuais. No quatro trimestre, porém, a rede de eletrodomésticos, respondeu por 19,3% do faturamento.



Quarto trimestre

Considerado apenas o quarto trimestre, o Pão de Açúcar teve lucro de R$ 193,9 milhões com a inclusão do Ponto Frio e de R$ 161 milhões sem contar a rede de varejo. Em relação ao último trimestre de 2008, quando a empresa lucrou R$ 108,9 milhões, a alta é de 78% na primeira comparação e de 47,9% na segunda.



De acordo com informações do balanço da companhia, o resultado do último trimestre do ano passado foi afetado por despesas referentes à aquisição da Casas Bahia. Os gastos não-recorrentes com o negócio somaram R$ 63,6 milhões, segundo a companhia

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